terça-feira, 7 de maio de 2013

05/03 DISCUSSÃO DO TEXTO E VÍDEO DE MIRIAN CELESTE MARTINS



De acordo com Martins, o ser humano que habitou as cavernas, sem dominar ainda uma linguagem escrita específica, interpretou o mundo em que vivia com uma linguagem da arte, com as pinturas rupestres, nas paredes das cavernas, para expressar toda a sua imaginação e magia, representando a sua ideia com os símbolos, e com estes, desenvolveu-se uma linguagem. Caracterizando os seres humanos como “seres de linguagem”, linguagem essa que pode ser: escrita, oral, gráfica, tátil, auditiva, gustativa e também as linguagem artísticas.  

Signo é alguma coisa que representa outra coisa, uma foto de carro é um signo, e não o próprio carro, mas serve para representá-lo. E quando se apresenta um signo a uma pessoa, e esta, mentalmente imagina este mesmo signo, de acordo com a sua subjetividade, chama-se signo interpretante. Acreditando, que todo professor de arte deve aguçar os seus alunos a ter essa interpretação de signo interpretante, para que o aluno possa ter a sua leitura subjetiva de mundo. 

No livro “Mediação Cultural para Professores Andarilhos na Cultura”, o professor é esta pessoa que sempre está em busca enriquecer o seu repertório, por isso, um andarilho, uma pessoa que anda sempre buscando cultura. No livro também questiona como fazer as pessoas também se interessarem pela arte e se tornarem também andarilhos pela arte e de um modo geral, pela cultura. 

A arte não é somente uma área do conhecimento é também uma linguagem, que pode contribuir com todas as áreas do conhecimento, pois  ajuda a desenvolver a percepção, a imaginação, a sensibilidade, fatores importantes para todas as áreas do conhecimento. Ao contrário, quando a arte é apresentada na escola de maneira errada, pode prejudicar o processo de aprendizagem do aluno. 

MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, Maria Terezinha Telles. Quatro letras: a linguagem do mundo. In: ______. Didática do ensino de arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. p. 33-46.


Nenhum comentário:

Postar um comentário